Conto
Quando meu coração flerta
Que os 472 tufões do apocalipse
Nada representam
São figuras pequenas, mero detalhes
Só vejo um coração enorme
Boiando – fileira de dentes
Marfim em faísca
... beleza da vida...
Pode ser mais simples?
Céus, porque me presenteia
Com um corpo em harmonia
Depois de tanta tormenta?
Largo-me, que seja a tentação
Maçãs sempre fizeram parte
Principalmente as maçãs podres
Mas quero, por segundos, ao menos
Na cama abraçado esquecer
Que nasci pra ser triste.
(Guilherme Zarvos)
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