Outro dia fiquei espantada de saber que a canola, essa plantinha da qual fazem o óleo de cozinha que todo mundo usa, não existe na natureza. Dá pra acreditar? A Canola é uma planta 100% modificada, trans-gê-ni-ca, derivada de uma planta chamada Colza, que é extremamente tóxica ao ser humano.
É claro que a Monsanto, antes de lançar o produto no mercado fez o dever de casa e produziu em laboratório a CANOLA - CANadian Oil Low Acid, um produto com:
- 2% de ácido erúcico, que estava presente em grandes quantidades na Colza e é responsável por distúrbios no coração;
- Alto teor de ácidos graxos monoinsaturados, que podem impedir a inflamação do hipotálamo. Têm, também, a capacidade de aumentar a produção do hormônio GLP1 no intestino, o que promoveria a saciedade, ajudando a evitar a obesidade;
- E grandes quantidade de ômega 3, que pode estar relacionado com a diminuição do crescimento de cânceres.
Por isso pôde ser considerado um óleo saudável, comparado a qualidade do óleo de oliva, e que poderia ser vendido por um preço menor.
No entanto, isso não tira o absurdo que é a comercialização de produtos transgênicos sem identificação desta característica no rótulo das embalagens. E as pessoas que não quiserem consumir transgênicos?
Todo mundo sabe que neste nosso mundo os interesses econômicos sempre falam mais alto e corrompem o bom senso entre ciência e saúde. Não existe consenso na comunidade científica sobre a segurança dos transgênicos para a saúde humana e o meio ambiente. O que já se sabe é que os transgênicos contaminam a natureza e tornam as plantas mais resistentes aos agrotóxicos. Isso faz com que os produtores aumentem o índice de agrotóxicos nos produtos, que acaba indo tudo pro consumidor.
Em 2002, nos Estados Unidos, o CFS (Centro de Segurança Alimentar) e o GEFA (Alerta de Alimentos Geneticamente Produzidos) pediram uma investigação criminal contra a Monsanto e a Aventis, mas o Departamento Americano de Agricultura já havia permitido o ingresso ilegal de sementes de colza modificada para dentro do território americano antes da aprovação legal desta importação para produção local. Isso porque essa liberação custou US$50 milhões que o Governo Canadense pagou ao FDA (órgão regulador americano), mesmo sem os adequados estudos para a segurança dos humanos.
Post baseado no artigo do Dr. José Carlos Brasil Peixoto
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